Conforme deliberado pela categoria, nesta quarta-feira (1º) aconteceu a Assembleia da Saúde Estadual, com o objetivo de avaliar os avanços das negociações com o governo Fátima Bezerra (PT) e decidir os próximos passos da luta.
Como encaminhamentos, foram aprovados:
• Apresentação do PL das gratificações transitórias nas aposentadorias, em assembleia marcada para o dia 8/10, às 9h, horário a definir;
• Assembleia específica e híbrida do setor administrativo, no dia 7/10, às 14h;
• Ato público dos administrativos em frente à SESAP, no dia 9/10, às 9h;
• Moção de repúdio dos aposentados (as) da saúde do RN, denunciando o descaso do governo com esses servidores, tratando de forma diferenciada o pagamento, demonstrando um total desrespeito com quem dedicou seu tempo à saúde do estado.
Entre os pontos em negociação que tiveram avanços, estão:
➡️ Carga horária de 30h para 40h: 722 servidores serão contemplados a partir de janeiro de 2026, o que representa 60% das solicitações. Os critérios serão definidos em reuniões posteriores, mas a defesa do sindicato é de que seja respeitada a ordem dos pedidos e contemplados os que não foram atendidos no ano passado.
➡️ Gratificação dos administrativos: a gestão se comprometeu a avaliar junto à governadora e apresentar resposta até 14 de outubro. Caso não haja avanço, a categoria deliberou por greve.
➡️ Alimentação dos administrativos: garantido o almoço nos hospitais para quem trabalha 6h.
➡️ PL das gratificações transitórias nas aposentadorias: contemplando servidores que ingressaram no serviço público em 2003, será apresentado uma proposta em discussão em assembleia específica, para debate e aprovação da categoria.
➡️ Convocação de concursados: cerca de 2.300 aprovados no último concurso serão chamados, com maioria em janeiro de 2026, quando se encerram os contratos temporários de janeiro.
➡️ Greve dos terceirizados e alimentação: ficou acordado que, em caso de greve, o estado deverá ressarcir no mês subsequente os servidores que tiveram que arcar com alimentação do próprio bolso.
A assembleia mostrou que a mobilização é fundamental para garantir conquistas e enfrentar os ataques do governo. Só com unidade e luta organizada será possível avançar nos direitos e valorizar cada trabalhador (a) da saúde. A categoria segue firme: nenhum direito a menos, todos os direitos a conquistar!