A partir do mês de julho, a nova gestão de Parnamirim, comandada pela prefeita Nilda, vai reduzir o funcionamento do Laboratório Central, de 12h para 8 horas diárias, afetando diretamente à população que necessita do laboratório para a realização de exames. Os profissionais que trabalham no local também serão prejudicados, pois com a descentralização, os técnicos em laboratório serão obrigados a realizar coletas nas UBS’s, que não possuem estrutura adequada para absorver mais um tipo de serviço. Além disso, os servidores também serão acometidos pela sobrecarga de trabalho, uma vez que a saúde municipal já sofre com o déficit de profissionais efetivos.
De acordo com uma denúncia recebida pelo sindicato nesta quarta-feira (25), os técnicos do laboratório central também estão sendo obrigados a realizarem coletas domiciliares sem nenhum tipo de segurança ou incentivo, colocando a própria vida em risco, enquanto são penalizados com sonegação de direitos básicos, como férias remuneradas, progressão, incentivo a qualificação, entre outros pontos reivindicados pela categoria que ainda não foram concedidos pela atual gestão da Prefeita Nilda. Ainda segundo a denúncia, faltando apenas 3 dias úteis para o fim do mês de junho, até o fechamento desta nota, os servidores que trabalham no Lab Central se quer sabem para onde serão remanejados, ou seja, a gestão da Professora Nilda não se importa com o planejamento e com a adaptação do trabalho desempenhado por esses servidores.
Essa situação já vem sendo denunciada pelo Sindsaúde/RN desde maio, com publicações na imprensa, atos públicos e panfletagem, mas infelizmente nenhuma medida para reverter essa ação foi tomada pela gestão. Na nossa avaliação, enquanto uma entidade que defende o SUS e o acesso gratuito e de qualidade para os usuários, os únicos que serão prejudicados com a redução do funcionamento do Laboratório Central é a população de Parnamirim e os servidores que trabalham no local, que serão remanejados para outras unidades e reenquadrados em novas jornadas de trabalho sem nenhum tipo de planejamento ou estratégia. Sabemos dos riscos e por isso, somos contra essa medida. Não a redução de serviços!