Fernanda Soares
Fernanda Soares

02/02/2016, 15h



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Os servidores mantiveram o ato durante toda a manhã, denunciando para a população e a imprensa os efeitos da crise para o funcionalismo e a população. Cartazes denunciavam o não pagamento das férias, concursos e mudança de nível, o atraso nos salários, o apoio à greve dos terceirizados e a denúncia das PPPs (Parceria Público Privada) e dos ataques à Previdência.

O protesto contou com a participação do Sindsaúde, Sinai (Administração Indireta), Sinsp (Administração Direta), Sinpol (Policia Civil e Itep), Sindasp (Agentes penitenciários), Sinfarn (Farmacêuticos) Sipern (Enfermagem privada e terceirizados) e a Associação dos Docentes da UERN (Aduern), além do movimento Muda Sinte e das centrais CSP-Conlutas e Intersindical. O protesto contou ainda com a participação da vereadora Amanda Gurgel (PSTU).

As terceirizadas da empresa Safe, que prestam serviço na saúde estadual, estavam indignadas com o governo. Enquanto lá dentro, o governador fazia um longo discurso com suas “realizações” no primeiro ano de governo, as trabalhadoras se revezavam no microfone para cobrar de Robinson Faria o pagamento dos seus salários, atrasados há dois meses, e dos direitos. “Não temos dinheiro para pagar nossas contas, para comer. Nós não somos lixo, não estamos pedindo nada demais, apenas os nossos direitos. Governador, venha aqui, mostre a cara”, desafiou uma trabalhadora.

Os servidores encerraram o ato público às 12h e ainda hoje os sindicatos voltarão a se reunir, para preparar um seminário estadual e iniciativas comuns. Ainda na manhã de hoje, sindicatos de Natal reuniram-se pela primeira vez neste ano, para debater ações comuns na luta pelo reajuste salarial e também contra o atraso nos salários.