Fernanda Soares
Fernanda Soares

16/02/2016, 17h



Servidores trabalham em meio ao desabastecimento. Na falta de esparadrapo, curativos estão sendo feitos com fita adesiva; não há sabão e nem papel toalha para lavar as mãos; vários medicamentos estão em falta e equipamentos quebram sem manutenção.

 

RECOMENDAÇÕES
Uma equipe do Hospital Albert Einstein, após realizar uma auditoria no Walfredo Gurgel, fez uma série de recomendações para proteger o paciente. Entre elas, a retirada das copas que funcionam nos setores, de televisores e a retirada de bancadas usadas para guardar bolsas dos servidores. Até bebedouros tem sido retirados.

 

“É preciso pensar no servidor. Não temos onde guardar nossas coisas, nossos repousos são cheios de mofo e agora até água querem retirar...”, protesta Maria Lúcia, do Sindsaúde-RN. “Como falar em proteger o paciente, se nem leito e esparadrapo tem aqui?”, questiona.

 

A reunião irá discutir a posição dos servidores diante das mudanças e do desabastecimento do hospital.