Na manhã desta quinta-feira (14), os servidores da saúde em conjunto com algumas categorias do funcionalismo público, representantes do movimento estudantil e de movimentos populares realizaram um ato em frente ao Hospital Walfredo Gurgel em defesa dos serviços públicos, contra a reforma Administrativa e contra o Arcabouço Fiscal do Governo Federal, como parte do calendário nacional de lutas. O protesto também denunciou a intervenção de Trump no Brasil e defendeu a soberania nacional.
Durante o protesto, trabalhadores (as) e a juventude denunciaram os ataques aos serviços públicos e reforçaram a necessidade luta unificada para barrar todos as ofensivas. Para o Sindsaúde/RN, a defesa dos direitos dos servidores e a resistência às mudanças na legislação do funcionalismo estão diretamente ligadas à luta por uma saúde pública de qualidade.
Após a mobilização, os servidores da saúde também realizaram uma assembleia com indicativo de greve. Na ocasião, a direção do Sindsaúde/RN informou que se reuniu com o secretário de Administração, Pedro Lopes, na última terça-feira (12), na qual debateram alguns pontos da pauta de reivindicação que compõe a Campanha Salarial 2025, como o PL da insalubridade, as condições de trabalho, a convocação dos concursados, entre outros pontos. Segundo o secretário, não haverá renovação dos contratos temporários e todos os vínculos prestes a encerrar serão substituídos pelos novos servidores concursados.
Nesse sentido, ficou agendada uma audiência com o Governo para a próxima segunda-feira (18) e no dia 25/08 a próxima reunião da Mesa SUS Estadual. Após o informe e as falas dos servidores, a categoria aprovou uma série de paralisações para denunciar a precarização nas unidades de saúde e a falta de insumos e medicamentos básicos. A próxima paralisação de 24h ficou marcada para o dia 27 agosto, com Assembleia, em frente ao Hemonorte, que está enfrentando uma grave escassez no banco de sangue.