A comissão de negociação dos servidores da saúde estadual foi recebida pela governadora Rosalba Ciarlini na noite desta quinta-feira (10/05). Algumas respostas à pauta de reivindicações foram apresentadas, mas ainda não houve uma proposta real de caráter econômico. As prospotas serão avaliadas em assem,bleia na próxima segunda-feira. A governadora não pôde ficar até o final do encontro pois receberia presidente do Congresso Nacional em Natal. Começou explicando os problemas e pedindo a ajuda dos servidores para sanar a crise da saúde estadual. Ao deixar a sala ela deu o recado. ?Suspendam essa greve ou então lá vou eu pra Justiça, não quero ter que começar a suspender os salários?, numa séria ameaça aos servidores. Antes de sair ela avisou que a reforma do Santa Catarina será entregue em 20 dias, bem como que haverá uma nova licitação para as obras do Rafael Fernandes, uma vez que a atual empresa não está corresposndendo com os o andamento da obra. Ela também informou que no sábado seria publicada no DOE a nomeação de 141 novos concursados todos para substituir servidores aposentados, sendo a maior parte deles técnicos em enfermagem. Ela falou sobre os problemas enfrentados com a gestão do Walfredo Gurgel e assumiu se reunir com uma comissão do hospital para discutir a nomeação da nova diretoria, entretando essa audiência ficou em aberto. Ela assumiu que a receita do estado vem aumentando, mas disse que as despesas vêm numa crescente. Segundo ela, o trabalho de ?recadastramento? dos servidores é quem vai mostrar os erros e aliviar a folha, permitindo novas negociação. ?Somente na educação encontramos 53 pessoas mortas, recebendo à quase 10 anos?, afirmou. Ao assumir a reunião, o scretário de administração, Álber Nóbrega, avisou logo. ?Nossa intensão é acabar com o concurso público?, ele disse que prevê que o vestibular da UERN já sirva como concurso e que os cursos oferecidos pela instituição sejam específicos para formação de mão de obra qualificada. Quanto às cláusulas econômicas específicas uma solução foi apresentada por um técnico do setor de recursos humanos da Sesap. Como o impacto dos 15%, ou até mesmo dos 7% ventilado pelo governo, seria muito grande, a proposta dele seria um aumento de 21% nas gratificação (GAE e Jornada Especial) atrelando a isso a incorporação posterior. O ganho real para o servidor, no bolso, seria bem maior. O secretário de administração ficou de analisar a proposta e levar para o parecer do Tribunal de Contas do Estado, esclarecendo que aquela ainda não é a proposta oficial do governo. Por fim, foi pedido mais uma vez o fim da greve, alegando que pessoas estariam morrendo devido a falta de assistência, argumento que foi prontamente rebatido pelos representantes do sindicato que expuseram os problemas enfrentados com o desabastecimento e falta de estrutura. Uma nova audiência ficou agendada para a tarde de segunda-feira, após o parecer da assembleia dos servidores que ocorre pela manhã.