Fernanda Soares
Fernanda Soares

30/11/2011, 19h


Os servidores estaduais realizaram uma parada de advertência nessa terça-feira, 11 de outubro. A paralisação foi uma decisão da assembleia no dia 5 de outubro e previa servir como um termômetro pros servidores sentirem a força de uma possível greve. Pela manhã eles se reuniram na Praça 7 de setembro onde discursaram a respeito dos problemas enfrentados pelas várias categorias do estado do Rio Grande do Norte. O enfrentamento com o governo tem sido desgastante. Em nenhum momento a prioridade do atual governo se mostrou como sendo os trabalhadores ou os serviços prestados à população. Mês após mês o governo bate recordes de arrecadação mas nessa semana divulgou que ainda será necessário um ano para chegar ao limite prudencial e voltar a negociar com os servidores. Após o Ato Público os servidores da saúde ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa onde já estavam concursados da Polícia Militar, funcionários das escolas estaduais e parte dos servidores em greve da administração indireta. Ao final eles conseguiram ser recebidos por uma comissão de deputados que afirmou que irá intermediar as negociações das categorias já em greve. No caso específico da saúde foi entregue novamente aos deputados um ofício que foi entregue pela primeira vez em agosto, que sugere emendas no Orçamento de 2012 para garantir a negociação da pauta de reivindicações dos servidores. A paralisação do sai 11 será avaliada na próxima segunda-feira, a partir das 14h, em assembleia que deve ocorrer no auditório do Hospital João Machado. Na ocasião também será avaliado a possibilidade de uma greve com previsão de iniciar no início de novembro. Pela tarde foi a vez de uma manifestação em frente ao Walfredo Gurgel. Apesar de boa participação de servidores, principalmente daquela unidade, não foi possível medir ainda a força de um movimento paredista. Em algumas horas do dia setores do Walfredo cumpriram escala mas que não chegou aos 50%.