Os trabalhadores (as) da saúde da Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, mais uma vez recorreram ao Sindsaúde/RN para denunciar os recentes transtornos que têm acontecido no local. Segundo as informações, faltam vagas para gestantes em tratamento clínico, como pacientes diabéticas, hipertensas, inibição de trabalho de parto prematuro, entre outros.
A “solução” encontrada para lidar com essa falta de leitos foi manter as pacientes desse perfil no setor de alojamento conjunto e centro obstétrico, que funciona também como pronto-socorro obstétrico. E qual o resultado dessa medida paliativa? O centro obstétrico tem ficado constantemente lotado com essas pacientes em tratamento e, consequentemente, as mulheres em trabalho de parto estão ficando sem leitos, sendo acomodadas em poltronas e até cadeiras.
Além disso, a equipe de enfermagem encontra-se desfalcada, sem nenhum índice de segurança para cobertura de plantões. A denúncia destaca que existem plantões acontecendo com dois ou três técnicos de enfermagem quando deveriam ter em média cinco ou mais. Na maternidade também há muita busca por administração de medicamentos externos que deveriam ser realizados na Atenção Básica, mas não são, e acabam sobrecarregando a unidade.
“Os profissionais estão adoecendo com sobrecarga de trabalho e a Direção do Hospital, Direção de Enfermagem e Secretaria de Saúde não fazem nada” desabafa um (a) denunciante. Não podemos nos calar diante de mais esse cenário lastimável na Maternidade Divino Amor. Exigimos da prefeita profª Nilda (Solidariedade) e da SMS, uma verdadeira solução para falta de vagas para gestantes em tratamento clínico e demais problemas que resultam na superlotação da unidade e sobrecarga de seus trabalhadores (as)!