Há três dias, os trabalhadores e trabalhadoras da saúde do Laboratório Central de Parnamirim, localizado no centro da cidade, estão trabalhando sem água mineral. Além disso, na unidade também falta gás há um mês, seringas, papel higiênico e os servidores (as) estão se vendo obrigados a bancar do próprio bolso esses recursos que são básicos para não interromper o serviço.
A direção do sindicato, diante das denúncias, está elaborando um ofício para a prefeitura comunicando a situação e exigindo uma solução, o documento deve ser enviado à gestão ainda nesta quarta-feira (26). Na quinta-feira (27), como está programada mais um encontro da Mesa SUS de negociação com a prefeita professora Nilda (Solidariedade), o sindicato também vai expor o problema para pedir resolução e evitar que o mesmo volte a acontecer.
Em situações extremas como essa, a orientação do sindicato é sempre de que os (as) trabalhadores (as) que estejam enfrentando a falta de insumos básicos, como água mineral, paralisem suas atividades, registrem o caso no livro de ocorrência e, principalmente, não comprem água por conta própria até que a prefeitura restabeleça o fornecimento. Entendemos, no entanto, que em algumas unidades já há um déficit expressivo de profissionais e que, muitas vezes, a realidade do local de trabalho não permite que essa recomendação seja seguida.
Infelizmente, o desabastecimento nas unidades de saúde não só de Parnamirim mas de todo o estado é uma realidade que constantemente denunciamos nos canais de comunicação do Sindsaúde/RN. Em um calor tão forte como o do Rio Grande do Norte, não existe a menor possibilidade de trabalhar sem acesso a um item tão primordial e não é justo que os trabalhadores precisem usar seus salários defasados para comprar água e gás do próprio bolso. Basta desse desrespeito!