Francisca Pires
Francisca Pires

28/05/2025, 00h


Nesta quarta-feira (28) é comemorado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, definido, em 1984, durante o IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, ocasião em que a morte materna apareceu com toda a sua magnitude.

É preciso discutir o fato de que, ainda que a sociedade tenha avançado, os direitos humanos e, sobretudo, os sexuais e reprodutivos das mulheres continuam a ser sistematicamente violados em todo o mundo, demonstrando que o capitalismo e o machismo continuam andando lado a lado quando o assunto é negligenciar as vidas das mulheres.

Nesse sentido, o principal objetivo dessa data é sensibilizar o coletivo sobre os diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, tais como: câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade.

Além disso, as mulheres, principalmente as negras, são as mais afetadas com a exaustiva escala 6x1 e jornadas duplas quando incluímos o cuidado com a casa, filhos e pais idosos. As mulheres negras também são as mais afetadas pelo feminicídio, pelas violências doméstica e obstétrica e pela mortalidade materna. Toda essa sobrecarga traz à tona a necessidade de políticas públicas voltadas ao cuidado atento e à segurança dessa parcela da população.

O Sindsaúde/RN, portanto, se soma a essa luta que também faz parte da pauta em prol da vida das mulheres. O fortalecimento do SUS é, inclusive, peça fundamental no combate às doenças e violências enfrentadas todos os dias. O direito à saúde precisa ser básico e primordial. Nenhuma a menos!