Fernanda Soares
Fernanda Soares

02/03/2012, 11h


Os servidores municipais deram início ao ciclo de mobilizações para denunciar os problemas nos locais de trabalho. O Ato Público dessa semana ocorreu na quinta-feira, 1º de março, no Centro Clínico do Potengi onde foram encontrados vários absurdos. Infelizmente, população e servidores já se habituaram a dizer que está faltando o de sempre, como medicamentos para diabetes e hipertensão, material para curativos e internet. Mas outras coisas ainda chocam. Há cinco meses não há consultas odontológicas por falta de cadeira e estrutura. Mesmo problema enfrentado por quem precisa de um preventivo que há seis meses não está sendo feito. Um das equipes do PSF está sem médico e a sala de preparo não tem sequer um ventilador, criando um clima de desconforto para os procedimentos. No arquivo falta de tudo mesmo da capa para prontuário, até a caixa para arquivá-los, além de ser um lugar pequeno e quente que também não t em um ventilador. Mesmo problema da sala de espera da vacina. A reforma que foi iniciada há anos não tem previsão de término e, enquanto isso, funcionários e usuários enfrentam uma infestação de ratos. Um deles já caiu sobre uma funcionária na sala da direção. Mofo e mosquitos são problemas constantes e o tensiômetro quebrado causa indignação nos usuários. O aparelho que mede a pressão é fundamental no funcionamento num posto de saúde. Esse foi apenas o primeiro dos Atos previstos o próximo ocorre no dia 6 na Maternidade de Felipe Camarão. Ainda teremos no dia 13 de março o Pronto Socorro das Rocas e no dia 20 de março no Pronto Socorro de Cidade Satélite. Uma nova assembleia está marcada para o dia 27 de março, às 14h30, no auditório do Sindsaúde.