Fernanda Soares
Fernanda Soares

25/05/2012, 06h


Ainda na quarta-feira, 23 de maio, os servidores foram chamados a negociar com o governo. Infelizmente, não é possível nem mesmo chamar o encontro com os secretários de administração, Álber Nóbrega, e de saúde Dorinha Burlamaqui e com o consultor geral, José Marcelo, de negociação. Isso porque o que houve na verdade foi uma mesa da decepção. O governo foi rápido e rasteiro: não tinha nada a oferecer. Até mesmo a suposta proposta apresentada na última audiência deixou de existir e o governo alegou que ela não seria nem oficial. Muitas argumentações de ambos os lados marcaram a audiência. Os representantes do governo sempre se prendendo ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e às exigência do Tesouro Nacional. O sindicato argumentou que é preciso fazer algo para tirar o estado desse limite, como transferir aposentados e pensionistas para outras despesas correntes, mas o governo insiste que a solução é a auditoria na folha que está sendo feita em parceria com o INSS. Segundo eles isso já mostrou casos de 173 pessoas mortas recebendo e mais de 500 pessoas com mais de 70 anos ainda na ativa. Por fim, o Sindsaúde argumentou que é preciso não fechar o canal de negociação e manter o diálogo com a categoria apresentando no mínimo uma proposta alternativa para que se chegue a uma solução.