Após o ato de ontem (11) no Hospital Walfredo Gurgel, os servidores estaduais da saúde em greve seguiram para a Assembleia Legislativa para conversar com deputados e com os que integram a Mesa Diretora sobre a necessidade de aprovação do Projeto de Lei sobre o Plano de Cargos dos servidores da saúde. O Sindsaúde-RN também prestou solidariedade aos policiais militares e bombeiros, que também lotavam as galerias da casa.
O sindicato conversou com os deputados Fernando Mineiro (PT) e Getúlio Rêgo (DEM), que se mostraram disponíveis e garantiram que o Projeto de Lei poderia ser votado hoje (12), caso fosse enviado pelo governo à Assembleia. Embora o recesso do legislativo comece nesta sexta-feira (13), com previsão de retorno somente no dia 15 de janeiro, os deputados acrescentaram que a qualquer momento o governo pode convocar a Assembleia para sessões extraordinárias.
No dia anterior (10), o Sindsaúde-RN também esteve na Assembleia e fez um apelo para que os deputados sensibilizassem o governo. O deputado Tomba Farias (PSB) fez uma intervenção em favor dos servidores durante a sessão e ninguém se manifestou contra a votação do Projeto de Lei ainda para este ano.
Ontem (11), o Sindsáude-RN dialogou novamente com o deputado Tomba Farias, que fez uma ligação para o secretário de saúde, Luiz Roberto Fonseca. Por telefone, o secretário reafirmou que não conseguiria manter o pagamento dos internáveis nos meses estabelecidos no acordo de greve, mas que manteria até o dia 31 de março o pagamento da GAE, adicional noturno, jornada especial e insalubridade aos municipalizados.
Neste momento, os servidores da saúde realizam ato público no Hospital Santa Catarina (Zona Norte). A mobilização deve continuar. Se o Ministério Público e a Assembleia Legislativa são favoráveis à nossa causa, o governo precisa atender às reivindicações dos servidores.
Nesta sexta-feira (13), a categoria se reúne em assembleia no Sindsaúde-RN, às 9h, para avaliar os primeiros dias de paralisação.