Na sessão desta terça-feira, 5, o pedido de impeachmente da governadora Rosalba Ciarlini, foi lido no Plenário da Assembleia Legislativa. O pedido foi apresentado no dia 31 de outubro, e é assinado por representantes do Sindsaúde, CSP-Conlutas, Anel e os vereadores do PSTU e do PSOL. O Sinpol, através de seu presidente, endossou o documento, que acusa a governadora de crime de responsabilidade e improbidade administrativa. O Sinai também apóia o pedido.
Após a leitura da denúncia, de 36 páginas, o documento foi enviado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Caso seja considerado procedente, será encaminhado para as demais comissões e pode ir à Plenário, para votação. Caso os deputados decidam pela abertura de investigação, a governadora poderia vir a ser afastada por 180 dias.
PROTESTO - Na manhã de hoje, um grupo de servidores voltou à galeria, para acompanhar a leitura do pedido. Cerca de 20 pessoas, organizadas pelo Sindsaúde e pelo Sinai, levaram cartazes pedindo o Fora Rosalba e denunciando o atraso dos salários.
“Quando se fala de impeachment, logo lembramos do afastamento do presidente Collor. Mas o impeachment não cabe apenas quando há comprovação de corrupção, de desvio de verbas. O caos na saúde, o recorde de assassinatos no estado, o congelamento dos salários, tudo isso mostra o desgoverno de Rosalba. Vamos esperar morrerem mais quantas pessoas por falta de atendimento?”, questiona Rosália Fernandes, do Sindsaúde. “Nós entregamos o pedido aqui na Assembleia, mas sabemos que para tirar Rosalba, é preciso muita pressão dos sindicatos, da população, da juventude. Só assim conseguiremos que ela saia”, afirma.
SAIBA MAIS
[31/10] Sindsaúde entrega pedido de impeachment de Rosalba