Em uma Assembleia unificada massiva, na manhã desta quarta-feira (10), os trabalhadores e trabalhadoras da saúde de Natal votaram pelo início de uma greve geral a partir do dia 16 de abril. O movimento está sendo conduzido pelo Sindsaúde/RN, Soern, Sinsenat e Sindern, e foi uma decisão da categoria após a gestão Álvaro Dias (Republicanos) atacar mais uma vez os servidores informando não haver possibilidade de cumprir a data base ainda este ano. O primeiro dia de greve, 16/04, será marcado por um acampamento em frente a prefeitura de Natal, às 8h30.
Além disso, o julgamento da greve passada da categoria é protelado há um ano e não há avanço nas demais reivindicações, como por exemplo, o PL dos auxiliares de enfermagem, mesmo sendo uma iniciativa de custo 0 para a prefeitura. A pauta completa da categoria envolve: Cumprimento da data-base de reajuste de vencimentos, implantação e pagamento retroativo das gratificações que vêm sendo sonegadas, implantação e retroativo do adicional por tempo de serviço, fim do corte das gratificação dos servidores que estão em gozo de afastamento, melhores condições de trabalho e combate ao assédio moral, cumprimento do piso salarial dos técnicos de radiologia e convocação do cadastro de reserva.
Diante deste cenário catastrófico, para bater de frente com todo esse descaso, durante o ato de terça-feira (16) será organizado o comando de greve para definir as próximas atividades e mobilizações do movimento paredista. As entidades sindicais e conjunto dos (as) trabalhadores (as) pedem a compreensão da população, tendo em vista a diminuição do contingente de trabalhadores nos serviços de saúde, conforme lei 7.783/89 e ressaltam que a greve é um mecanismo extremo, mas necessário quando a gestão não dialoga e desrespeita uma categoria da forma que a gestão Álvaro Dias (Republicanos) vem fazendo há anos.
Com esse prefeito caloteiro não tem conversa mais. Chega. Agora é greve em Natal!