Conforme já denunciamos, incontáveis vezes, a quebra constante do elevador da Maternidade Araken segue obrigando mulheres em trabalho de parto e puérperas a subirem lances extensos de escada. A vítima desta vez foi uma grávida com 10 cm de dilatação que precisou da ajuda dos profissionais para subir do térreo para o segundo andar e assim, com sorte, finalizar seu parto.
O caso aconteceu neste sábado (24) e é reflexo da falta de leitos na unidade. Segundo a denúncia, a capacidade máxima da maternidade foi atingida porque um equipamento do laboratório está quebrado e não tem como liberar vagas sem antes repassar o resultado dos exames dos recém-nascidos. Diante da situação calamitosa, várias pacientes estão neste momento parindo no pronto atendimento. “Até quando nós profissionais seremos coniventes com esse tipo de descaso da gestão municipal. A população sofre com essa falta de empatia!” desabafa um (a) dos (as) denunciantes.
Infelizmente, mulheres sendo submetidas a violência obstétrica já é uma realidade comum na maternidade que passou o último carnaval inteiro sem médicos obstetras As pacientes que chegaram no período para parir iam sendo mandadas embora. Um descaso sem fim por parte da gestão municipal. Além disso, também está quebrado, há mais de quatro meses, o aparelho que realiza o teste da orelhinha e os bebês, então, recebem alta sem realizar esse exame tão importante.
Uma prefeitura que negligencia a vida de mulheres e crianças está no último nível de desumanidade. Até quando Álvaro Dias (Republicanos) vai transformar o momento mais especial da vida dessas famílias em um verdadeiro pesadelo? Exigimos soluções imediatas e definitivas para os casos apresentados. O Sindsaúde/RN seguirá acompanhando a situação durante este fim de semana e tomaremos as medidas cabíveis para ajudar.