Desde a pandemia de Covid-19, foi adotado um novo aparelho de drenagem que possui um filtro de proteção para a rede de vácuo, sendo assim, os profissionais não têm nenhum contato com a secreção dos pacientes. O dispositivo já está em falta há mais de uma semana, por falta de pagamento da empresa terceirizada responsável, e agora os trabalhadores e trabalhadoras da saúde precisaram voltar a utilizar o dispositivo antigo, utilizado antes da pandemia, que é totalmente mecânico.
O problema do sistema antigo é que ele permite o contato dos profissionais com os fluidos em diversos momentos dos procedimentos, sem contar o descarte que precisa ser feito de forma totalmente manual, possibilitando a contaminação de todas as pessoas que se encontrarem no percurso da UTI até o expurgo. O “Qin Pot” adequado é de suma importância para evitar que os (as) trabalhadores (as), demais pacientes e acompanhantes adoeçam de Covid-19 ou outras doenças secretivas, principalmente levando em consideração o aumento relevante dos casos de Covid entre os próprios funcionários do HWG.
Entrar em contato direto com fluidos de pacientes é o cúmulo da insalubridade, ainda mais depois de uma pandemia infecto-contagiosa. Essa situação é calamitosa, é como voltar à estaca zero no Walfredo Gurgel e não iremos aceitar. Assim como na denúncia anterior, exigimos da governadora Fátima Bezerra (PT) condições reais de trabalho para os funcionários do Walfredo Gurgel e demais hospitais do estado. Queremos a resolução da problemática o mais rápido possível.