O Sindsaúde/RN recebeu, na última segunda-feira (23), denúncias a respeito de episódios de assédio moral e perseguição por parte da direção da maternidade Araken. Segundo os relatos, a diretora médica, além de transferir arbitrariamente servidores que questionaram as péssimas condições de trabalho na unidade, mandou destruir a copa dos enfermeiros da Central de Material do Centro Cirúrgico, também sem justificativa plausível.
Não é de hoje que os trabalhadores e trabalhadoras da maternidade trabalham em péssimas condições estruturais, sobrecarregados (as) por causa das escalas com déficit de profissionais, sem contar a falta de insumos. A maternidade Araken, hoje, funciona com risco técnico por falta de pessoal e a situação só piora a cada dia, uma vez que os (as) servidores (as) não podem contar com a compreensão dos gestores e, pior, precisam lidar com suas atitudes truculentas e autoritárias.
Uma unidade, que já sofre com falta de RH, ainda ter transferências arbitrárias por causa de perseguição, é inadmissível. A direção da maternidade Araken age exatamente como a prefeitura de Natal, sem se preocupar com as condições de trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, o que influencia diretamente na qualidade da assistência prestada aos usuários. Na Assembleia do município desta quarta-feira (25), iremos expor a situação e elaborar, junto à base, medidas plausíveis de enfrentamento a essa situação caótica que vem acontecendo na maternidade Araken. Assédio moral NÃO!