Faltando pouco mais de uma semana para as festas de fim de ano, a população de Parnamirim corre o risco de passar o Natal e o Ano Novo sem atendimentos no Hospital Márcio Marinho, que funciona em Pirangi Praia. Isso porque, todos os profissionais dos contratos temporários que correspondem às áreas da nutrição, farmácia, laboratório, técnicos de enfermagem e enfermeiros que trabalhavam na unidade, tiveram seus contratos encerrados pela prefeitura. Foram renovados apenas os contratos temporários da UPA Nova Esperança por dois meses, sob a justificativa de que o local atende os casos de Covid-19.
De acordo com as informações repassadas pelos funcionários que trabalhavam no Hospital Márcio Marinho, mesmo com a alta demanda de atendimentos na unidade, todos os contratos temporários foram encerrados. Vale destacar que em Parnamirim só existe uma UPA para atender toda a demanda da cidade, e atualmente o Hospital Márcio Marinho absorve boa parte do fluxo de pacientes que são encaminhados ou que não conseguem atendimento na UPA Nova Esperança. Com tudo isso, a unidade também atende uma alta demanda de casos assintomáticos, sintomáticos e confirmados de Covid-19, além de receberem os pacientes encaminhados da UPA com covid e casos clínicos.
Como já esperado dada toda essa situação, o caos está instaurado dentro do hospital, “está com déficit funcionários, os que tem são poucos na assistência de enfermagem, toda a ala um de internamento clínico foi fechada, não está internando ninguém. E os pacientes que já estão internados, os médicos estão providenciando a ordem hospitalar para mandá-los para casa, pois não tem profissional para dar assistência adequada”, denuncia uma trabalhadora do hospital que preferiu não se identificar.
Desmerecendo a realidade e a ameaça da nova variante Ômicron da Covid-19, a Promotoria e a Prefeitura de Parnamirim vão deixar os parnamirinenses sem assistência adequada neste período das festas de fim de ano, como também o veraneio que aumenta a quantidade de pessoas no município. O Sindsaúde/RN cobra da gestão do Prefeito Rosano Taveira, mais empatia e respeito para com a população, e exige uma alternativa rápida e eficaz para resolver essa situação, como por exemplo, convocar os aprovados do último concurso público e garantir o bom funcionamento do hospital até esses profissionais assumirem suas vagas!