O dia 25 de novembro é conhecido como o Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher. A data faz alusão ao assassinato, em 25 de novembro de 1960, das irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, dominicanas que ficaram conhecidas ao se opor à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo. A campanha que foi iniciada em 25 de novembro de 1991, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres propõem 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres.
Hoje é um dia para reforçar a importância da luta contra as várias formas de violência que vitimam as mulheres em todo o mundo. É importante ressaltar que agressões se apresentam de diversas formas e vão além da violência física, como por exemplo: agressões morais, patrimoniais e psicológicas, por exemplo, são banalizadas e naturalizadas pelo sistema social e de justiça. Vejamos alguns dados, segundo a Marcha Mundial das Mulheres, Fenajufe e ONU:
1. O Brasil ocupa 5º lugar no ranking mundial do feminicídio, isso significa que uma mulher é morta a cada sete horas. 2. Mulheres negras são as maiores vítimas de violência doméstica e de feminicídio. 3. Uma mulher sofre violência doméstica a cada dois minutos.4. Uma mulher trans é assassinada a cada três dias. 5. Uma menina de até 13 anos é estuprada a cada 15 minutos e 6. quase metade das brasileiras já sofreu assédio sexual no trabalho.
Dito isso, destacamos que essa luta precisa ser diária. Nós, do Sindsaúde/RN, somos verdadeiramente comprometidos com o combate à violência de gênero e prezamos pela ideia de que sem equidade não há justiça. Se você é ou conhece alguém que seja vítima de violência doméstica, não se cale. Denuncie! Disque 180.
Parem de nos matar!
Autor: Francisca Pires