A Direção do Sindsaúde/RN considerou a última proposta do Governo Fátima Bezerra (PT), insuficiente e optou por seguir defendendo o prosseguimento da greve durante esse período de negociação para pressionar uma oferta melhor para a categoria. "Precisamos de respostas! Não podemos encerrar uma greve no meio de uma negociação" alertou Breno Abbott, diretor do Sindsaúde/RN.
A próxima reunião do Sindicato com as comissões e o Governo está marcada para a próxima terça-feira, 9. Estiveram compondo a mesa os diretores do Sindsaúde/RN: Breno Abbott, Carlos Alexandre, João Morais e Álclea Costa e o Assessor Jurídico do Sindicato, Plínio Fernandes. Para embasar a discussão e a decisão final, o advogado exibiu a Proposta de projeto da lei complementar- PCCR e suas principais mudanças que servirão como base para a contraproposta do Sindicato na negociação com o Governo. Para conferir as novas tabelas do PCCR
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Por que prosseguir com a greve?
A proposta do Governo foi de elevação de 15% sobre a folha da saúde (ativos e inativos), isso equivale a quinze milhões de reais de acréscimos para serem distribuídos nas folhas de pagamento, ao contrário do que foi muito difundido nas mídias, de que a proposta se tratava de um aumento de 15% nos salários dos servidores.
Vale destacar que a proposta inicial do Sindsaúde/RN dizia respeito à correção das tabelas de remuneração com a reposição das perdas, de modo a recuperar o poder de compra. A proposta foi feita com base no estudo do DIESSE que previa um valor de 40%. Para além da questão do PCCR, a greve contempla outros pontos da negociação. São exemplos:
Produtividade: o Sindsaúde/RN, há meses, fez uma denúncia de que pessoas afastadas dos seus cargos seguem recebendo produtividade. A denúncia está sendo encaminhada para o Ministério Público.
Ponto eletrônico: já está judicializado e a proposta do governo foi reunir a assessoria jurídica do sindicato e do governo para decidir um caminho viável para ambos os lados.
Autor: Francisca Pires