Neste último domingo, dia 19 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) completou 33 anos de existência. Sem dúvida, o contexto em que estamos enfrentando de pandemia da Covid-19, só reforçou a importância da defesa do SUS e uma saúde pública de qualidade para toda a população.
O SUS que foi fruto das lutas do movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A data de aniversário corresponde à promulgação da Lei nº. 8.080/1990, que regulamentou, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde.
O SUS é um dos principais sistemas de saúde pública do mundo, são 190 milhões de brasileiros potencialmente usuários e 150 milhões que dependem exclusivamente do SUS. Apesar de inúmeras conquistas e avanços desde a sua criação, a saúde pública no Brasil enfrenta diversos problemas: subfinanciamento, sucateamento, má gestão, privatização e corrupção.
“A pandemia do covid-19, evidenciou a importância e a necessidade do SUS, que mesmo com a política genocida do Governo Bolsonaro, os trabalhadores em saúde com péssimas condições de trabalho e EPI’s inadequados e insuficientes deram suas vidas no cuidado aos pacientes”, enfatizou Rosália Fernandes, assistente social do Walfredo Gurgel e representante da CSP-Conlutas.
É preciso fortalecer o SUS e seu caráter público e universal, com ações articuladas entre a Atenção Básica e Vigilância em Saúde, pela revogação da EC-95, nenhum recurso público para o setor privado, e estatizar todos os serviços de saúde.
Para nós do Sindsaúde/RN, é de extrema importância intensificar a luta para derrotar a PEC 32, mais conhecida como a Reforma Administrativa de Bolsonaro. A PEC 32 é o fim dos serviços públicos e o fim do SUS. Mas para isso, é necessário ter uma unidade dos trabalhadores e a juventude para construir uma greve geral e botar pra fora Bolsonaro, Mourão e todo o seu governo genocida.