O Sindsaúde/RN participou de uma reunião virtual com os servidores da saúde do hospital Santa Catarina na tarde desta quarta-feira (07), a pedido dos próprios servidores que queriam discutir o sistema de ponto eletrônico que começou a ser implantado sem qualquer diálogo com os servidores da unidade.
Para o Sindsaúde/RN, é necessário discutir a situação do ponto eletrônico com os servidores. Durante a reunião foram levantados vários questionamentos no que diz respeito a obrigatoriedade e o risco de contaminação que pode causar com a aglomeração dos servidores. "Durante a pandemia da covida-19, o ponto eletrônico é foco de contaminação. Não é o momento ideal para instalar esse sistema, tendo em vista que vários hospitais não funcionam nesse formato. Os trabalhadores da saúde já estão sobrecarregados, expostos ao vírus e ainda têm que se preocupar com o ponto, que gera aglomeração por não ter o aparelho em todos os setores", declarou Alclea Costa, diretora do Sindsaúde/RN e trabalhadora do hospital. Por esses motivos, para nós do Sindsaúde/RN, o registro da frequência do servidor deve ser mantido com o formato anterior. Além disso, o sistema de ponto eletrônico está sendo exigido apenas para os servidores da enfermagem, sem existir isonomia entre as categorias.
Após esses questionamentos, foi encaminhado que na próxima reunião da Mesa SUS, no dia 26 de abril, às 14h, haverá a participação de uma comissão de servidores do Santa Catarina e a direção do hospital para discutir essa situação.
Diante disso, orientamos que os servidores não são obrigados a bater o ponto, pois, segundo a Sesap, o novo sistema de gerenciamento de recursos humanos está sendo implantado de forma experimental. A sua obrigatoriedade começa a valer a partir do dia 1 de maio. Em relação ao plantão noturno, ficou acordado entre o sindicato e a coordenação do RH da Sesap que se o servidor resolver bater não deve bater no horário da meia noite.