O Sindsaúde/RN recebeu na manhã de hoje, (31), uma denúncia feita por servidores sobre a atual situação do Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina). Segundo os relatos, o centro obstétrico da unidade encontra-se superlotado e sem a menor condição de assistência. Uma paciente chegou a ser sulfatada* no meio do corredor.
Atualmente, quatro recém-nascidos encontram-se ainda na sala de parto em uma UTI Neonatal improvisada, pois não existem vagas em UTINs de fato para estes bebês. Além disso, faltam medicamentos como: metildopa de 500mg, nifedipino 20 mg, paracetamol gts, sulfato de magnésio 50%, dentre outros.
Segundo relatos, o protocolo para diabetes gestacional foi mudado, sendo assim, dando o valor 90 já interna para tratamento. As unidades no municipio, devido a pandemia, não estão dando conta. Por este motivo, o Hospital Santa Catarina já está desviando o fluxo, ou seja, não está recebendo pacientes até que a unidade desafogue.
A situação relatada é de verdadeira calamidade e compromete a integridade dos bebês e de suas mães. Os profissionais da saúde do Hospital de Santa Catarina gritam por socorro e o Sindsaúde/RN, portanto, exige um posicionamento da governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT) sobre a situação. É necessário, urgentemente, o fornecimento dos medicamentos que estão faltando, bem como, o realocamento dos recém-nascidos que são ainda tão frágeis.
Os pacientes e profissionais do Santa Catarina têm pressa!
*"Quando a paciente já está com um quadro confirmado de pré-eclâmpsia, ou eclâmpsia PA elevada, usa-se o termo “sulfatar a gestante”, que nada mais é do que usar o sulfato de magnésio na paciente para diminuir a pressão arterial ou tratar convulsões durante o quadro, por exemplo."