As trabalhadoras e trabalhadores do antigo Sandra Celeste estiveram na manhã desta segunda-feira (5) no Hospital Municipal Pediátrico Nivaldo Júnior. A categoria pressionou a gestão sobre a falta de estrutura que impede a abertura do Hospital e sobre a falta de respeito às servidoras e servidores que estão em processo de remanejamento.
Segundo a diretora do Hospital, falta apenas a ligação da rede elétrica, que é responsabilidade da Cosern. No entanto, ela esqueceu de mencionar a ausência do sistema de canalização de oxigênio e dos laboratórios. Praticamente, só há as enfermarias.
As servidoras e servidores também reclamam da falta de respeito da gestão no que se refere ao remanejamento. “A gente perdeu a paz, a tranqüilidade, o estímulo para trabalhar!”, desabafou uma servidora.
Após muita pressão da categoria, foi acordada a garantia de repouso de qualidade; remanejamento temporário e extraordinário enquanto se iniciam as atividades no Hospital; preferência de remanejamento com respeito aos grupos de risco e à capacidade técnica; e a possibilidade das servidoras e servidores escolherem em qual unidade cumprirão o plantão temporário, considerando o local de moradia e o deslocamento.
Caso os pontos do acordo não sejam cumpridos esta semana, as trabalhadoras e trabalhadores farão novo ato na terça-feira (13).