O SUS é uma importante conquista da classe trabalhadora brasileira. O reconhecimento constitucional da saúde como direito de todos e dever do Estado se deu em meio ao ascenso das lutas na década de 1980. Nesse contexto, o SUS deveria ser organizado sob as diretrizes da Seguridade Social, apoiado em uma noção abrangente de direito e proteção social. Contudo, na prática, a configuração do SUS universal e estatal não se efetivou, devido a problemas estruturais de subfinanciamento e da forte presença do setor privado, que perduram até a atualidade, 32 anos após a sua concepção.
Os baixos salários, jornadas de trabalho estafantes, a falta de equipamentos de proteção individual para os trabalhadores da saúde, a falta absoluta de testes para diagnosticar a Covid-19 (que vem gerando até agora uma importante subnotificação de casos e de óbitos com diagnóstico correto), são todos fatores que levarão a nossa sociedade pagar um preço maior em vidas do que ocorreria se tivéssemos um SUS 100% estatal, público e gratuito.
Para falar sobre esse tema, convidamos Dalva Horácio, Presidenta do Conselho Municipal de Saúde e Assistente Social e Manoel Egídio Júnior, Enfermeiro do hospital Walfrefo Gurgel. A mediação ficará por conta do Coordenador do Sindsaúde RN, Flávio Gomes.
Se você tem curiosidade em acompanhar essa discussão, anote na agenda e ajude a divulgar essa live! A live será transmitida pelo Facebook do sindicato e pelo Youtube.