As trabalhadoras e trabalhadores da saúde do Rio Grande do Norte estão recebendo alimentação insuficiente nas unidades. No Hospital Regional Tarcísio Maia, por exemplo, estão servindo pão com suco no jantar. No Walfredo Gurgel e no João Machado, a comida está sendo racionada. Além da pouca quantidade, faltam intens básicos, como feijão, e a refeição é mal preparada.
A saúde é uma das categorias mais prejudicadas nesta pandemia de Covid-19. Trabalham sem EPIs suficientes e adequados, com unidades caindo aos pedaços e sem insumos. Para piorar, estão com duas folhas salariais atrasadas.
Devido ao alto grau de exposição, há um grande número de profissionais contaminados e afastados. Mesmo pertencendo ao grupo de risco, muitos continuam trabalhando para não perder a remuneração.
O governo Fátima Bezerra (PT/PCdoB) fala em abrir novos leitos e convocar novos profissionais. Mas como o fará, se não consegue destinar alimentação básica aos servidores da saúde? Fátima também não decreta lockdown no estado e reabriu o comércio.
De acordo com o Boletim Epidemiológico da Sesap, o estado totaliza 32. 578 casos confirmados da doença e 1.095 óbitos.
O Sindsaúde exige respeito aos servidores da saúde pelo governo estadual, e que este destine alimentação adequada à categoria. Para combater o novo coronavírus é preciso priorizar os servidores e os serviços públicos.