Os números do novo coronavírus no Brasil só aumentam. Até a conclusão desta matéria, foram confirmadas 1.328 mortes pela Covid-19 no Brasil. Até agora, são 23.430 casos confirmados no País.
No Rio Grande do Norte, foi confirmado o 18° óbito. A vítima tinha 71 anos. O Estado contabiliza agora 376 casos da doença.
Mesmo diante desses números, os governos não tratam a saúde da classe trabalhadora como prioridade. O governo federal minimiza a pandemia e incita as pessoas a saírem do isolamento social, contrariando as recomendações das autoridades de saúde. Essa falta de consenso entre o governo sobre a pandemia pode causar ainda mais mortes, sobretudo aos mais pobres que dependem dos serviços públicos.
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) não garante condições para que as pessoas fiquem em casa. Por isso, em muitas cidades, a circulação de pessoas continua normalmente. Pois, muitas pessoas precisam trabalhar e sustentar suas famílias.
Diante disso, surgem ações de solidariedade entre a nossa classe. Onde o governo não chega, os moradores se organizam para garantir alimentos e produtos de higiene para os mais pobres.
A Secretaria de Estado da Saúde pública (Sesap/RN) projetou 11, 3 mil mortes causadas pelo vírus no estado até 15 de maio. O governo diz que esses números dependem da população permanecer em isolamento social. Mais uma vez, os governos jogam a responsabilidade da crise nas costas dos trabalhadores.
O governo Fátima Bezerra (PT/ PCdoB) não garante condições de trabalho aos profissionais da saúde. Muitas unidades não tem sequer materiais básicos de higiene. Os servidores ainda estão com duas folhas salariais atrasadas e o governo não quer afastar os trabalhadores que estão no grupo de risco.
Os profissionais da saúde estão na linha de frente no combate à pandemia. Eles estão entre os grupos que mais contraem o vírus, devido à alta exposição. A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou no dia 23 de março para idosos e profissionais da saúde. Mas só estão sendo imunizados, em algum hospitais, profissionais que têm registro profissional.
Após muita pressão do Sindsaúde, ficou garantida a insalubridade de 40% para servidores da saúde da área da assistência.
O Sindsaúde continuará pressionando os governos para que estes garantam a saúde da nossa classe.
Autor: Sindsaúde-RN