Desde o incídio de 2019, o Sindsaúde RN vem fortalecendo a cada dia sua proximidade com os municípios do interior e com suas demandas. Os ataques à classe trabalhadora não acontecem apenas nas grandes cidades. Os gestores municipais estão sempre prontos para jogar a conta da crise econômica sobre os trabalhadores e os serviços públicos.
Nesse sentido, nosso sindicato tem sido uma ferramenta importante para fortalecer as lutas das trabalhadoras e trabalhadores da saúde também nos interiores.
Os servidores da saúde de Macau, por exemplo, começou o mês de fevereiro em greve. Aprovada em assembleia da categoria, o movimento reivindicava o pagamento do salário em dia, conforme o estatuto dos servidores de Macau, o 13° de 2019, reajuste salarial e um plano de cargos, carreira e salários. Após pressão, os servidores conquistaram o pagamento do 13º de 2019 e o plano de cargos, carreiras e salários, e o prefeito Túlio Lemos confirmou o pagamento dos salários.
O Sindicato esteve ativamente ao lado dos trabalhadores contra o fechamento do Hospital regional de Canguaretama. No dia 25 de julho do ano passado, a Vigilância Sanitária (Suvisa) interditou o Hospital. Segundo a subcoordenadora da Suvisa, Leila Mattos, o motivo foi o elevado risco sanitário que a unidade oferece aos pacientes. Com isso, a população do município ficou desassistida e os servidores do Hospital sem emprego. Esse fechamento é parte da política do governo Fátima Bezerra (PT/PCdoB) de fechar unidades e reduzir leitos, em vez de taxar grandes fortunas, cobrar devedores e reduzir o salário dos Poderes.
Estivemos também dando apoio aos servidores com nossa assessoria jurídica para a formulação e implementação dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) nos municípios de Pedra Grande e Pendências.
Levamos também informações aos servidores da saúde de São José e Santo Antônio do Salto da Onça sobre a reforma da Previdência estadual do governo Fátima. O governo pretende aumentar em 5 anos a idade mínima de homens e mulheres para aposentadoria. Quer reduzir pela metade a pensão por morte e taxar 14% ativos e aposentados que ganham a partir de R$ 2.500, 00. Discutimos também com os servidores de Taipú a situação da saúde pública e a pauta de reivindicações.
O Sindsaúde RN se coloca à disposição das trabalhadoras e trabalhadores dos municípios do interior. Estaremos sempre na luta contra qualquer governo que ataque a nossa classe.