As servidoras e servidores da saúde de Natal acamparam em frente à prefeitura do Natal na manhã desta terça-feira (10).
Mesmo com a temperatura chegando a máxima de 33º graus, a categoria que hoje completa cinco dias em greve, não desanimou e deu o recado ao prefeito fujão Álvaro Dias.
Os servidores fizeram um apitaço e com palavras de ordem denunciaram a situação caótica que se encontra a saúde da capital potiguar. "Está faltando esparadrapo e a chefia falou para eu usar fita adesiva. Eu me recuso a trabalhar dessa forma. Faltam medicamentos básicos, as pessoas estão morrendo por negligência do prefeito e da sua gestão", declarou Érica Galvão, técnica de enfermagem do Hospital Municipal de Natal.
O movimento grevista também denunciou o assédio moral que enfrenta em várias unidades de saúde pelas chefias como é o caso da UPA Satélite e UPA Potengi. A categoria reivindica a aplicação da data-base, a implantação da mudança de nível, quinquênio, adicionais, gratificações e a convocação do cadastro de reserva do último concurso público.
O prefeito Álvaro Dias dá continuidade à política do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, de não pagar direitos e fugir das audiências. Enquanto isso, contrata shows milionários para o Natal em Natal e enfeita a cidade para o turismo, deixando os servidores a míngua com salários defasados. Como jus ao apelidio, o prefeito mais uma vez não apareceu e fugiu dos servidores da saúde.
A greve da saúde municipal iniciou no dia 2 de dezembro. Nesta quarta-feira (11) haverá assembleia unificada, no auditório do Sinsenat, às 9h. Participe da assembleia e fortaleça a greve da saúde.