Os diretores do Sindsaúde RN, Carlos Alexandre, Josimar da Silva e Agliberto Freitas, participaram na manhã desta terça-feira (14), de uma audiência pública realizada no município de Canguaretama, para discutir a implantação do termo de ajustamento de conduta (TAC), proposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte em 2017, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho e o Governo do Estado.
Com o TAC, os hospitais regionais de Acarí, Apodi, Angicos, Canguaretama, Caraúbas, João Câmara e São Paulo do Potengi deixariam de ser responsabilidade do Estado e passariam a ser administrados pelos municípios. No entanto, para o diretor do Sindsaúde, Carlos Alexandre, o papel do governo é de melhorar e expandir a saúde para o povo e não diminuir as portas de atendimento. Com o baixo orçamento dos municípios e as dificuldades orçamentárias, o TAC iria “provocar o fechamento dos hospitais regionais”, critica.
Durante a visita no município, os diretores aproveitaram para visitar as dependências do Hospital Regional de Canguaretama e encontraram mais problemas. O sucateamento da unidade começou e algumas salas de internação, como a clinica cirúrgica feminina, que já estão vazias. O Sindsaúde reitera o seu dever de cobrar as autoridades qualidade no serviço público de saúde, do atendimento às condições de trabalho. Pela regionalização da saúde e contra o TAC!