No dia 8 de março, é celebrado o dia internacional de luta das mulheres, e nós do Sindsaúde-RN, convidamos todas as servidoras da saúde para debaterem sobre os impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres e da violência de gênero que acomete diariamente mais e mais companheiras. O debate vai começar cedo, a partir das 9h da manhã no auditório dos Bancários. Em seguida, às 14h, as mulheres vão poder participar de uma oficina de produção de cartazes no auditório do Sindsaúde-RN. Logo depois, as servidoras vão se encaminhar para o INSS, onde acontece a concentração para o Ato Unificado contra a reforma da Previdência e a Violência Machista
O ato Mulheres contra Bolsonaro: Vivas por Marielle, Em defesa da Previdência e da Democracia vai contar com a participação de todos os movimentos do Rio Grande do Norte que lutam em defesa da mulher.
A saúde é composta em sua maioria por servidoras mulheres, e isso faz com que tenhamos um pouco mais de sensibilidade para defender as causas daquelas que lutam diariamente.
Só em janeiro deste ano, foram registrados mais de 100 casos de feminicídio no país. O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial em crimes de feminicídio. A violência também se dá no meio institucional, na tentativa de retirar direitos, como é o caso da reforma da Previdência de Bolsonaro que aumenta de 55 para 62 anos a idade mínima para as mulheres se aposentarem.
Ao aumentar a idade mínima das mulheres, Bolsonaro ignora a dupla jornada (trabalho e afazeres de casa) a qual as mulheres são submetidas. As mulheres já trabalham, em média, 10,7 horas a mais do que os homens. Quando ela tem filhos, essa diferença aumenta, ainda mais pela ausência de vagas em creches públicas. Sem falar que ganhamos menos: a mulher recebe 76% da renda dos homens e as mulheres negras recebem 40% do que ganha um homem branco.
Por isso vamos somar as nossas forças, e fazer do dia 8 de março, um dia de reivindicação e de luta contra a violência machista e a desigualdade de gênero e de direitos.