Nesta terça-feira (11), o Sindsaúde-RN realizou uma assembleia financeira, para apresentar as contas do sindicato referentes ao ano de 2017. As contas foram aprovadas com apenas uma abstenção e três votos contrários.
A assembleia foi aberta pela apresentação do balancete pelo contador Cipriano de Carvalho e logo após pela diretora do Sindsaúde-RN, Rosália Fernandes, que apresentou os gastos com as lutas em 2017, sendo a prioridade do sindicato desde 2013.
Rosália fez uma breve explanação das principais lutas, mobilizações e greves em 2017. “Nossa prioridade foram os gastos com as lutas e as greves. O ano começou com muitas lutas, iniciou com a importante luta das mulheres no 8 de março, depois o vitorioso ato no dia 31 de março, a greve geral de 28 de abril, na qual fizemos história aqui no estado e no País, sendo a maior greve geral da história. Depois o Ocupa Brasília, onde aprovamos a ida de dois ônibus com os servidores da saúde e por aí vai. Sem falar das greves da categoria no município de natal e no estado, com ocupações, manifestações, acampamentos, Terminamos o ano lutando, como foi exemplo da greve do estado que durou 100 dias”, disse.
No 3º Congresso Extraordinário do Sindsaúde que aconteceu nos dias 10 e 11 de agosto, junto com as propostas de mudança do estatuto do sindicato, foi aprovado que as contas do sindicato terá um prazo até abril de cada ano para ser prestada conta com a categoria. Com a nova mudança, o sindicato tem até o quarto mês do primeiro semestre para prestar conta do ano anterior.
Após a votação das contas, a advogada do Sindsaúde, Adonyara Azevedo deu um informe sobre a ação judicial dos adicionais de insalubridade e informou que os servidores que não receberam a insalubridade na folha de agosto, devem apresentar o contracheque de agosto e xx no setor jurídico arte o dia 25 de setembro nas terças e quintas. A coordenadora geral em exercício, Simone Dutra, também deu um informe sobre as visitas e vistorias do Sesi nos hospitais e informou que o sindicato irá contratar um profissional para acompanhar algumas unidades no Estado.
Rosália também deu o informe sobre a mudança de nível 2016 que foi publicada em abril desse ano, mas até agora, o governo não pagou. A direção do Sindsaúde já esteve presente em audiências com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha e o secretário de Saúde e a justificativa deles é que estão em período eleitoral. A assessoria jurídica do sindicato já fez um parecer declarando que a justificativa não tem nada a ver e que o governo não paga porque não quer. Após idas na Controladoria e na secretaria, o processo retornou à Sesap e nesse momento está no setor jurídico. Nesta quinta, a direção irá novamente à Sesap e pressionar para que eles liberem o processo para implantar a mudança. Se até essa semana, eles não liberarem, a assessoria jurídica entrará com um mandado de segurança.