Após o ato público dos servidores da saúde realizado na manhã de quinta-feira (07), cobrando o salário em dia e o pagamento do 13º, o Sindsaúde participou de uma reunião na parte da tarde com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, para discutir a pauta de reivindicações. Na ocasião uma comissão foi criada para representar a categoria. A comissão foi composta por servidores da saúde da ativa, aposentados e a direção do Sindsaúde.
Na ocasião, foi discutida a Progressão 2016 (mudança de nível), publicada no dia 30 de abril, para ser paga na folha de maio. No entanto, Tatiana Cunha informou que o processo voltou para a Sesap, pois o Procurador declarou que não tinha como implantar na folha de maio por causa do Limite Prudencial. Segundo o governo, a progressão será implantada na folha de junho com retroativo a data da publicação.
O Sindsaúde fez a cobrança do 13º salário dos servidores que recebem a partir e 3 mil, mas a chefe do Gabinete não deu nenhuma previsão de pagamento. O Fórum dos Servidores Estaduais está se articulando em fazer uma cobrança coletiva ao governo.
Outro ponto debatido foi à situação dos servidores municipalizados que não receberam o salário de abril pois não realizaram o recadastramento. A chefe do gabinete entrou em contato com o secretario de Administração, Cristiano Feitosa, e o mesmo informou que estavam confeccionando a folha suplementar para ser paga junto com o salário dos servidores neste sábado (9), no entanto, receberam uma ação judicial da educação e tiveram que parar para fazer a folha dos professores. Segundo o secretário, a folha suplementar dos municipalizados será concluída na segunda (11) e encaminhada à Sesap. O pagamento deve ser feito entre a terça e quinta-feira (14).
Na próxima semana, o governo irá nos informar a data de uma nova audiência com a presença dos secretários de Planejamento, Administração e Saúde, para discutir a pauta de reivindicações da saúde.
O Sindsaúde mais uma vez, questionou o absurdo o tratamento diferenciado que o governo vem fazendo com os servidores da ativa e aposentados. Reiteramos que repudiamos essa distinção e cobramos que o pagamento seja realizado para todos. Informamos à Chefe do Gabinete Civil que manteremos os servidores mobilizados e que iremos parar caso o governo não cumpra com o seu dever de pagar os servidores em dia. O salário é um direito e vamos continuar lutando para que seja respeitado.