Na manhã desta quinta-feira (21), se reuniram o Sindsaúde, o Coren e a direção do Hospital Dr. João Machado, para discutir a situação de insegurança, sobrecarga de trabalho, além do fechamento dos leitos de retaguarda do Walfredo Gurgel, que funcionam na Clínica Médica do João Machado.
A reunião foi provocada pelo sindicato, após denúncias dos servidores sobre essas duas situações.
Na audiência, o Sindsaúde solicitou ao Coren um pronunciamento a respeito de como o servidor deveria se portar, frente à inércia do Estado em promover um ambiente de trabalho que lhe caranta segurança e condições adequadas.
Em reposta, o Coren deixou claro que o código de ética da enfermagem garante ao servidor o direito de se resguardar por sua segurança, observando o princípio do direito à proteção à vida, garantido na constituição.
Sobre o fechamento da Clínica Médica, a direção do João Machado explicou que a ideia haveria partido da secretária adjunta, Dr. Hélida, e que a intenção seria de redistribuir os servidores da Clínica no 5° andar do Walfredo Gurgel e no Hospital De. Ruy Pereira dos Santos, para que este último tivesse condições de funcionar como portas abertas.
Ainda segundo a gestão do João Machado, o Dr. Róbson, diretor do Ruy Pereira, afirma não haver condições do hospital funcionar como portas abertas, mesmo com os funcionários do João Machado, razão pela qual, provavelmente a SESAP deva recuar na decisão de fechar a Clínica Médica do Hospital, mas que somente na sexta (21), receberá a confirmação da informação.
As três entidades se comprometeram a promover novas reuniões, com o objetivo de promover novos encaminhamentos