Os servidores e servidoras da saúde fizeram um ato público, na manhã desta segunda-feira, na entrada do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, contra o fechamento de leitos da unidade.
Apenas em 2017, já foram fechados 32 leitos no hospital, sendo 10 da UTI cardiológica, 18 de enfermaria e 4 de UTI pediátrica. No ato público, na manhã desta segunda-feira (11), os trabalhadores(as) do complexo hospitalar voltaram a criticar o governo Robinson Faria (PSD) pelo descaso com o maior hospital público do Estado.
Durante o protesto, os servidores(as) também denunciaram a falta de medicamentos e insumos hospitalares. Ao final da manifestação, os trabalhadores e trabalhadoras bloquearam, por alguns minutos, trechos da Av. Salgado Filho, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a atual situação de abandono em que se encontra a saúde do Rio Grande do Norte.
Os servidores(as), juntamente com a população, sofrem ainda com a ameaça de fechamento de mais 44 leitos, que ficam no terceiro andar da unidade.
A categoria está em greve há quase um mês contra as péssimas condições de trabalho, a retirada de direitos e os constantes atrasos no pagamento dos salários, quadro que vem se repetindo ao longo de dois anos. Dia após dia, o caos vai se espalhando na saúde pública. No hospital, três farmácias satélites estão ameaçadas de fechamento.
O ato desta segunda também contou com o apoio do Sindicato dos Bancários e da CSP-Conlutas, que alertaram sobre a necessidade de se construir uma greve geral no estado e no país para barrar os ataques dos governos, em especial a Reforma da Previdência de Temer.