Nesta sexta-feira (25), a assembleia financeira do Sindsaúde aprovou as contas do sindicato em 2016. Após apresentações do coordenador-geral do sindicato, Manoel Egídio Jr, e do contador Cipriano de Carvalho e do debate, o relatório foi aprovado por maioria simples e com uma abstenção.
Em 2016, o sindicato arrecadou em média R$ 227 mil por mês. A maior parte desses recursos - cerca de 80% - vem de contribuições de servidores da saúde estadual, seguida das contribuições dos munícipios, com destauque para os de Natal.
Desse valor, o Sindsaúde repassa 13% para as regionais (Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Santa Cruz). O restante é utilizado nos gastos fixos do sindicato (folha de pagamento, contas luz e telefone, manutenção, etc), na assessoria jurídica (18,5%), que conta com nove advogados, e nas lutas da categoria (21,2%).
Manoel Egídio destacou os protestos e greves que ocorreram em 2016, como a do estado, dos municípios de Natal, Parnamirim e Extremoz. Ele citou os diversos dias unificados de mobilização em 2016, contra o atraso do governo Robinson Faria, ataques do governo Dilma Rousseff e projetos de lei contra o funcionalismo. Entre os gastos no item mobilização, a maior parte é com transporte de servidores, seguido de alimentação.
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A diretoria do Sindsaúde destacou ainda as dificuldades criadas pelo atraso no repasse dos recursos aos sindicatos, que chegou até a dois meses. "Mesmo nesse cenário, não deixamos de fazer nenhuma luta e nem de pagar em dia os funcionários", destacou Egídio.
O sindicato recebeu críticas pela ausência de uma prestação regular, a cada três meses, como determina o estatuto do sindicato. A diretoria reconheceu a demora, mas destacou avanços na gestão das finanças do sindicato, com a implantação de um sistema, no qual a equipe financeira cadastra diariamente os gastos que são feitos. Manoel Egídio afirmou que os relatórios do primeiro semestre estão em fase final de revisão e todos estarão em até 20 dias no site do sindicato.
A necessidade da reforma da sede também foi debatida. Até o momento, apenas o auditório passou por reformas. O Sindsaúde informou que fez estudos com vários escritórios de arquitetura, para a execução da obra. "Parte da instalação elétrica ainda é a mesma de quando foi construída. Tem fio que ainda é revestido de tecido. Não dava pra continuar naquelas condições. Será preciso uma grande reforma elétrica e hidraúlica e no teto", afirmou Egídio.
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