Servidores estaduais da saúde se reuniram com os promoteores da saúde pública, Iara Pinheiro e José Roberto na tarde desra quarta-feira, 10 de outubro. Em pauta o assunto ponto eletrônico que tanto tem despertado dúvidas nos servidores.
Por fim, todos entenderam que o ponto eletrônico é uma forma de identificar os problemas e punir que burla o sistema e prejudica os verdadeiros trabalhadores que acabam por levar o sistema nas costas.
Muitas das dúvidas não foram esclarecidas pois a promotora alegou ser de dever do empregador.
Muitas denúncias foram apresentadas durante a audiência como a venda de matrículas no Hospital de São José de Mipibu, uso de plantões eventuais para coibir faltas justificadas dos trabalhadores no Santa Catarina, uso de plantões eventuais por parte das chefias para aumentar a renda. Todas as denúncias foram anotadas pela promotora.
Também participaram da reunião representantes do Fórum Estadual em Defesa da Saúde Pública, órgão criado durante a última grave crise que conta com membros do Ministério Público, OAB, e conselhos profissionais.
Todos chegaram a conclusão de que é preciso apresentar punições aos que burlam a lei e que o ponto eletrônico não é a solução para os problemas da saúde mas pode ser usada como uma ferramenta para identificar irregularidades que já foram amplamente denunciadas pelos trabalhadores e nunca foram punidas pelos gestores que acabam por ser coniventes a tais práticas.