Os servidores da saúde estadual se reuniram na tarde desta terça-feira, 2 de outubro para discutir a implantação do ponto eletrônico. Mais uma vez eles discutiram e aprovaram o que já havia sido definido na assembléia de 18 de setembro: a desobediência civil ao ponto eletrônico até que ele seja aplicado para todos os servidores. Além disso, foi solicitada a presença da assessoria jurídica do sindicato nos locais de trabalho e a ida de uma comissão à audiência com a promotora de saúde Pública, Iara Pinhero, no próximo dia 10.
Seguem os informes dados durante a assembléia
Depois da assembleia ocorrida no dia 18 de setembro onde os servidores deliberaram sobre a instalação do ponto eletrônico foram enviados ofícios para a governadora, Rosalba Ciarlini, o secretário de saúde, Isaú Gerino, ao ministério público, Iara Pinheiro, e aos diretores de unidade informando sobre os diversos pontos discutidos e solicitando audiência.
Os servidores pedem mais seis meses para debater o assunto uma vez que acreditam que para minimizar a crise da saúde estadual é preciso melhorar as condições de trabalho, o abastecimento dos hospitais e combater os servidores fantasmas.
O Hospital Giselda Trigueiro respondeu a solicitação da audiência que ocorreu na manhã desta segunda (1º) com a presença de dez membros da base.
A direção do Walfredo respondeu por escrito dizendo que esse era um caso da Justiça e portanto não marcaria reunião.
No dia 1º de outubro parte da direção do Sindsaúde se reuniu com a diretora do Hospital de São José de Mipibu, junto com o diretor técnico do hospital.
Reuniões acontecidas nos locais de trabalho
- Hospital de Parnamirim - com a diretora e chefias de setores, dia 24 de setembro.
- Walfredo - manhã do dia 28 de setembro.
- Angicos e Assu -também nodia 28.
- Giselda - na manhã de hoje (2) com 46 servidores. Ficou marcada uma nova reunião para a próxima segunda-feira.
- CRI - dia 21, à tarde.
- São José, Canguaretama, Nova Cruz e Santo Antônio - dia 21 de setembro
Médicos perderam na Justiça
Pedimos uma cópia da liminar da Justiça que nega o pedido dos médicos de implantação do ponto eletrônico.
Conversa com a governadora e o secretário de saúde
No dia 27 fomos informados que a governadora encontrava-se na Sesap. Parte da direção esteve lá. Tivemos uma conversa informal após o término dos trabalhos dela na secretaria de saúde e falamos sobre os problemas decorrentes do ponto eletrônico e as deliberações da assembleia e pedimos um prazo para que melhorasse as condições de desabastecimento; fosse extensivo à todos, pois estava ocorrendo problemas com os médicos. Mas ela disse que não poderia dar o prazo solicitado pois o Ministério Público de onde veio a ação civil pública estava pressionando, inclusive com uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. E que ainda tem um prazo até 30 de outubro para terminar a implantação e avaliar os ajustes que forem precisos e se necessário ainda poderá estender até o mês de novembro.
Ela disse ainda que o ponto é para todos e quem não bater terá desconto.
Ao fim ela esclareceu que poderá haver as trocas de plantão, as faltas justificadas serão abonadas e os problemas particulares serão analisados.
Foram enviadas as folhas de ponto para os maiores hospitais no sábado (29).
Próximas reuniões
8/10- manhã-Giselda, tarde - Walfredo
9/10-manhã - Santa Catarina
9, 10 e 11/10 - Região Oeste
10/10-14h30 -reunião com a promotora
Próxima assembléia
16 de outubro