Os servidores da saúde de Santa Cruz estão prestes a atingir um mês de greve, iniciada no dia 21 de fevereiro. A greve tem conseguido adesão entre os servidores concursados, que hoje recebem menos do que os temporários e com o salário-base de R$ 788,00, e encontrou apoio da população e de parte dos vereadores.
Entre as reivindicações, está o reajuste do salário-base até o valor do salário mínimo, R$ 937, com retroativo a janeiro; o reajuste nas gratificações, congeladas há cerca de oito anos, condições de trabalho. Os servidores também pedem a abertura de negociações para elaboração de um plano de cargos e um novo concurso público, que reduz a força de trabalho temporária. O último concurso foi realizado em 2009.
Em audiência no dia 13, a Prefeitura de Santa Cruz concordou apenas com o reajuste do salário-base, mas sem efeito retroativo. Em assembleia, os servidores decidiram manter a greve, mas enviaram uma contraproposta para a Prefeitura. “O pagamento do mínimo é obrigação, não deveria nem ser pauta de discussão... Enviamos essa contraproposta, e esperamos que a prefeita atenda, para podermos suspender a greve”, afirma Franklin Henrique, diretor do Sindsaúde-RN.
No documento enviado na quarta-feira, dia 15, o Sindsaúde propõe que o retroativo do reajuste até o mínimo seja pago de forma parcelada, em seis vezes. E reivindica 25% de reajuste na Gratificação de Função neste ano, além de uma mesa de negociação sobre o plano de cargos. Veja abaixo o ofício enviado:
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Saúde de Santa Cruz recebe abaixo do mínimo e entra em greve