O ato em Natal reuniu cerca de 350 pessoas, convocadas por coletivos de mulheres, movimentos sociais e de moradia e sindicatos, como o Sindsaúde-RN. Entre outros, estiveram presentes o Movimento Mulheres em Luta (MML), a AMB, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e entidades da Frente Potiguar em Defesa da Previdência.
Na concentração, em frente à Câmara de Vereadores, foi feito uma homenagem às mulheres vítimas de violência no parto e da violência machista e protocolado um projeto de lei que amplia as condições para o parto humanizado na rede municipal. Em seguida o protesto seguiu em caminhada até a sede do INSS, para um ato em defesa da Previdência. O ritmo da passeata foi dado por um cordão de crianças, a maioria das ocupações urbanas da cidade.
Após o ato, as (os) manifestantes seguiram em caminhada até a Prefeitura, onde denunciaram a falta de políticas da prefeitura e a nomeação da primeira-dama como secretária de Mulheres. As mulheres também fizeram um apitaço contra a reforma da Previdência e as violências que sofrem. Todas (os) exigiram ainda a devolução dos salários dos grevistas da saúde e da assistência social, que até ontem estavam ocupando o prédio da Prefeitura.
A programação do Dia Internacional de Luta das Mulheres continuou. A tarde ocorreram atividades culturais feministas, na Praça Sete de Setembro, com feira de artesanato de mulheres artesãs, roda de capoeira, escambo das rachas, muito som feminista, roda de Coco e muita poesia de protesto. Também aconteceu um lançamento de um livro sobre Violência Obstétrica e a programação terminou com outro lançamento do livro: CidadELAS, no Sebo Vermelho. Outro ato, organizado pelas mulheres da Frente Brasil Popular e outros movimentos, aconteceu à tarde, saindo do INSS.
Protestos ocorrem nas principais cidades do País e uma greve internacional de mulheres ocorreu em mais de 30 países do mundo, convocada a partir do aumento da violência machista e de ataques aos direitos das mulheres, vindo de governos da Europa e dos EUA.