Servidores da saúde estadual se reuniram no auditório do Sindsaúde na tarde desta terça-feira, 18 de setembro para discutir a implantação do ponto eletrônico. A decisão é a desobediência civil: não cadastrar a digital, e pra quem jaó fez, não bater o ponto. A estratégia é assinar numlivro para ter um respaldo legal e resistir até que a medida atinja todos os servidores.
A assembléia iniciou-se com os informes de que: no dia 28 de junho houve uma assembléia no auditório do Sindsaúde para tratar do assunto ponto eletrônico. O decidido foi que o ponto eletrônico só seria aceito se fosse para todos ou para ninguém.
O ponto eletrônico por si só não resolve os problemas da saúde, nem dos fantasmas. Tem que ter uma moralização geral, acabar com os fantasmas, salários dignos, acabar com os cedidos que não trabalham (como na assembléia legislativa)
Fomos informados na secretaria de administração que de março a setembro, quando começou a volta dosprofessores, cerca de 300 se apresentaram e estão trabalhando, mas os demais pediram auxílio aos seus “padrinhos políticos”. Existe um decreto do final de2010 que servidores saúde, educação, segurança e Emater não podem ser cedidos que não é cumprido.
Audiência com a Sesap no dia 9 de agosto (pedida em junho). O secretário não retrucou, disse que era exigência do MP não deles. Pediu ofício para debater com a governadora. O ofício foi enviado para a secretaria e os gestores das unidades. Reuniões no mês dejunho sobre o assunto no Hemonorte, João Machado, Giselda Trigueiro, Maria Alice, Santa Catarina, (no Walfredo foi convocada duas reuniões mas não deu quórum)
O Sindicato dos Médicos entrou na Justiça alegando especificidade da categoria o que foi negado pelo juiz. Enquanto isso o Sinmed está orientando que os médicos não façam o cadastro enquanto durar a greve da categoria.Mas há casos de médicos cumprindo a determinação, como por exemplo, no Giselda.
O Sindicato apresentou ainda como proposta de luta que foi acatada pela maioria dos presentes:
- marcar nova audiência como secretário de saúde pedindo prorrogação por seis meses
- Pedir audiência com a governadora pedindo prorrogação por seis meses,
-pedir audiência com o Ministério Público para debater a determinação,
- nova assembléia no dia 2 de outubro
-fazer um cartaz com essas orientações e uma nota sobre o assunto.
- Reuniões por locais de trabalho.
- desobediência civil. Não se cadastra nem bate o ponto e não atingir todos os servidores.