Nesta quarta-feira (15), o Sindsaúde-RN realizou uma assembleia financeira, para apresentar as contas do sindicato referentes ao ano de 2015. A assembleia reuniu cerca de 100 pessoas, entre servidores estaduais e municipais. Estiveram presentes servidores dos hospitais: Walfredo Gurgel, Santa Catarina, Deoclécio Marques, Ruy Pereira, João Machado, Lacen, HGT e unidades de Saúde de Natal. Do interior, vieram representações das coordenações das regiões do Sindaúde: Santa Cruz e Mossoró. As contas foram aprovadas com apenas quatro abstenções e sete votos contrários.
A assembleia foi aberta pela apresentação do balancete pelo contador Cipriano de Carvalho e logo após pelo coordenador-geral do Sindsaúde, Manoel Egídio Jr., que apresentou os gastos com as lutas em 2015, sendo a prioridade do Sindicato no último ano da gestão 2013/2015.
Egídio fez uma breve explanação das principais lutas, mobilizações e greves em 2015. “Nossa prioridade foram os gastos com as lutas e as greves. Sem dúvida 2015 foi um ano de muita luta. Realizamos 50 atos durante o ano, fizemos uma greve estadual que durou 90 dias. Nós sabemos que é através da luta que conseguimos arrancar conquistas, sindicato serve para isso, para guiar os trabalhadores e mostrar que só com luta podemos mudar as nossas vidas”, disse.
“A direção do sindicato também apontou alguns erros e fez uma autocrítica da necessidade de avançar na prestação de conta. “Sabemos que precisamos consertar ainda bastante coisa, pretendemos melhorar na frequência das assembleias de prestações de contas para que todos tenham acesso aos gastos regularmente. Mas é preciso reafirmar que somos um dos únicos sindicatos que prestamos conta com a base. Somos transparentes, afinal, esse dinheiro é da categoria” afirmou Egídio.
Após a assembleia, os servidores saíram em direção à Assembleia Legislativa do RN, para protestar contra o projeto da lei orçamentária de 2017, que visa conformar o orçamento estadual com a PEC do teto de gastos do governo Temer. Após muita pressão, os servidores conseguiram barrar a votação desta quinta (15). Os deputados adiaram a votação para a próxima quarta (21).