Os servidores cobram da direção do hospital e da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) a garantia de segurança. Eles denunciam que durante a noite, não há segurança todos os dias na entrada do hospital, função que é feita por um maqueiro. Recentemente, um usuário de drogas invadiu o hospital, quebrou uma porta e chegou a agredir uma técnica de enfermagem.
Também não há segurança no interior do hospital, deixando os profissionais de saúde expostos a agressões verbais e físicas de acompanhantes, insatisfeitos com as condições do tratamento dos pacientes. Nesta segunda-feira, 37 pacientes estão sendo atendidos em macas no hospital, sendo que 18 diretamente no corredor. Há ainda casos de assédio sexual contra técnicas de enfermagem, por parte de acompanhantes e pacientes.
Após o protesto, uma comissão deverá levar o tema até a reunião do Conselho Estadual de Saúde, na Sesap, que deve contar com a presença do secretário estadual de Saúde, George Antunes. O serviço de segurança nos hospitais estaduais é feito por empresas terceirizadas. A empresa Garra ainda não pagou os salários de julho.