Nesta segunda-feira (17), os servidores do Hospital Giselda Trigueiro participaram de uma reunião no auditório, para debater os ataques aos direitos e a greve dos enfermeiros do hospital, iniciada no dia 07 de outubro.
A reunião aprovou o apoio à greve dos enfermeiros e às reivindicações apresentadas, especialmente em relação à falta de condições de trabalho e a sobrecarga. “Somos solidários e apoiamos a greve dos enfermeiros. Os problemas são os mesmos, afetam a todos nós. E queremos estar juntos na paralisação de sexta (21)”, afirmou Breno Abott, diretor do Sindsaúde, ex-servidor do Giselda. A paralisação unificada contará ainda com uma passeata unificada, saindo da Praça Cívica, às 09h.
Uma comissão foi formada para se reunir com o comando de greve dos enfermeiros e discutir ações comuns no hospital. Um dos objetivos é fazer a discussão sobre a PEC 241 e o impacto na saúde pública, além dos demais ataques aos servidores.
A comissão também pretende discutir um protocolo, de modo que os técnicos não assumam tarefas que não sejam suas. “Nós temos que deixar de fazer o que não é da nossa atribuição, pois depois, se algo ocorrer, nós é que vamos responder por isso”, afirmou uma técnica de enfermagem. Os servidores também denunciaram a falta de livros de ocorrência em setores, como na Pediatria.
Outro aspecto debatido foi a necessidade da formação de uma comissão de base do Sindsaúde no hospital, a exemplo das que foram formadas nos hospitais Santa Catarina e Walfredo Gurgel.