No final de 2015 os trabalhadores do município derrotaram o projeto do prefeito que pretendia privatizar a previdência. Diante da conquista da categoria, iniciou uma série de perseguições e ameaças.
Em maio, o prefeito Klauss Rêgo (PMDB) exonerou/demitiu 16 funcionários públicos, destes 3 são da direção do SINTE/Extremoz. Por mérito da luta e resistência quatro trabalhadores já foram reintegrados. A prefeitura está atrasando o pagamento dos salários, na educação os trabalhadores estão a dois meses sem receber. A prefeitura está há três meses fazendo o desconto da taxa sindical dos filiados ao SINTE/Extremoz, mas não está fazendo o repasse financeiro ao sindicato. A política de não repassar a contribuição sindical é no intuito de frear o sindicato financeiramente para que a entidade não tenha recursos para organizar a categoria para lutar.
Se não bastassme as demissões e o atraso salarial, os trabalhadores estão sendo ameaçados. A assessoria de comunicação do SINTE/Extremoz divulgou um vídeo onde mostra uma mãe de aluno, indignada, confrontando o prefeito pela falta de assistência a educação. O vídeo teve grande repercussão na mídia e os assessores do prefeito estão ameaçando o profissional da comunicação – autor do vídeo.
Os trabalhadores em educação estão em greve e no dia 30 de setembro fizeram um ato publico reivindicando o pagamento dos salários atrasados. Na ocasião, uma professora foi espancada por correligionários do prefeito Klauss Rêgo (PMDB).
Socorro Ribeiro, coordenadora do SINTE/Extremoz, foi ameaçada de morte em uma rede social, foi aberto um BO e nesta sexta-feira (7), haverá uma audiência na delegacia de Extremoz, em conjunto com um ato público para denunciar os ataques aos trabalhadores, que vão desde o atraso de salários até as ameaças e agressões.
Nós do Sindsaúde-RN nos solidarizamos com a luta dos trabalhadores de Extremoz e repudiamos os ataques, ameaças e perseguições que estão sendo desferidos contra os servidores e suas entidades que sempre estiveram à serviço das lutas.