Na manhã desta quinta-feira (29), os servidores públicos estaduais, municipais e federais participaram da Paralisação Nacional, que ocorreu em diversas cidades do País. A data se deu a partir da deliberação dos metalúrgicos que decidiram cruzar os braços contra as reformas do governo Temer e o PL 257 e a PEC 241. Muitas categorias também aderiram à paralisação para dar um importante passo na construção da greve geral.
Em Natal, ocorreram duas atividades paralelas. Uma assembleia dos servidores públicos do município, na Praça Tamandaré e outra dos servidores estaduais e federais, na Praça Cívica.
Os servidores estaduais e federais em assembleia, discutiram a necessidade de fortalecer a luta contra os ataques do governo Temer, mas também os ataques do governo Robinson, que além de atrasar o pagamento, quer parcelar os salários dos servidores.
Representações dos sindicatos, que fazem parte do Fórum dos Servidores Estaduais do RN, como o Sindsaúde, Sinpol, Sinai, Sinsp, Sindasp, Aduern, Sintern, Sindsemp, Sindjustiça e Soern, fizeram algumas saudações ao plenário que contou com cerca de 800 servidores.
Na ocasião, os servidores aprovaram uma agenda de luta com um ato unificado e acampamento em frente à Governadoria, no dia 06 de outubro, e no dia 21 de outubro, uma paralisação geral com assembleia. No dia 21, as categorias irão discutir a possibilidade da construção de uma greve geral. O ato está marcado para a Praça Cívica.
Ao final da assembleia, os servidores saíram em caminhada passando pelo Banco do Brasil, para se solidarizar com a greve dos bancários e se juntando ao ato dos servidores municipais.
Os servidores caminharam em direção à Prefeitura, onde finalizaram o ato.
Para Manoel Egídio, do Sindsaúde-RN, a atividade foi muito importante e serviu para fortalecer a luta e unidade dos sindicatos para se enfrentarem juntos contra todos esses ataques que estão sendo proferidos aos trabalhadores.
?A atividade de hoje serviu para fortalecer a nossa luta e dizer aos governos que não vamos aceitar calados esses duros ataques. É necessário que todos os sindicatos se unifiquem para barrar as reformas de Temer e os ataques do governo Robinson Faria. Dia 21 será mais um dia de paralisação geral, para apontarmos uma possível uma greve geral. Mas para isso, precisamos fortalecer a luta e mobilizar as categorias?, disse Egídio.