Já são 12 milhões de desempregados no Brasil, pais e mães de famílias que estão desesperados; aumenta o número de pessoas sem ter onde morar, porque não é possível pagar aluguel com o salário que ganham. O custo de vida está altíssimo. Há cidades em que quilo de feijão está custando 15 reais. Cerca de 60 milhões de pessoas estão endividadas no país.
Para piorar ainda mais essa situação, o governo pretende aprovar “um pacote de leis” que ataca os trabalhadores e o povo pobre. As medidas estão fatiadas em diversos projetos, que vem desde o governo Dilma e continuam no governo de Michel Temer. A regra que querem impor é o negociado sobre o legislado. Na prática significa aumentar a idade da aposentadoria, mexer no 13º salário e retirar direitos que hoje são legais, como pagamento de horas extras e férias de 30 dias.
Estão em jogo também os investimentos nas áreas de Saúde e Educação. Com a desculpa de “arrumar” as contas públicas, querem aplicar o “Ajuste Fiscal”, que é um “nome bonito”, mas o resultado é a retirada de direitos, arrocho salarial, terceirizações, desemprego, carestia e privatizações. Querem que os trabalhadores paguem a conta da crise, para que os ricos fiquem mais ricos e os pobres mais pobres. Tudo isso para continuar pagando as dívidas externa e interna que tiram 50% do orçamento do país para dar para os banqueiros e aos agiotas. Não podemos aceitar. É hora de construir a greve geral. Os petroleiros, os trabalhadores dos Correios, os metalúrgicos e os bancários já estão sentindo a “mão forte” do ajuste fiscal nas campanhas salariais. Eles estão lutando e preparam fortes mobilizações, pois a patronal já disse que vai endurecer e não vai conceder as reivindicações.
Para vencer esses ataques é preciso unificar as lutas!
A CSP-CONLUTAS votou um calendário de mobilizações, que começa no dia 12 e só termina no dia 15 de setembro.