Diante da recusa do Governo do Estado em atender a pauta de reivindicações unificada dos servidores estaduais, o Fórum dos Servidores Estaduais do RN, composto pelo SINSP/RN, SINAI, SINDSAÚDE, SINPOL e a ADUERN, se reuniu na manhã desta quarta-feira (11) para discutir as ações que serão tomadas em conjunto, como forma de apontar e pressionar o governo Robinson.
A maioria dos sindicatos que integram o Fórum avaliaram que neste momento será difícil que o governo apresente qualquer reajuste salarial mediante o quadro apontado pelo Secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira na reunião do dia 10/05. A crise econômica existe, mas que o maior custo dela é jogada para os ombros dos servidores estaduais. Situação de crise que não é sentida por setores como o Judiciário, Legislativo, TCE, empresas terceirizadas, entre outros.
O governo seja federal, estadual ou municipal ataca direitos dos trabalhadores para fechar as contas, daí o atraso de salários, congelamento salarial e ataque à previdência. Ficou claro também que o pagamento do 13º Salário não está garantido, podendo se configurar como um golpe forte nos servidores estaduais, quando muitos deles já anteciparam o usufruto do 13º com empréstimos em bancos.
Na reunião foi discutida a necessidade de fortalecer o Fórum para o próximo período, com isso, algumas iniciativas foram encaminhadas. No dia 2 de junho, será o Dia de Paralisação Estadual, em defesa dos salários em dia, do pagamento do 13º e contra o PL da Previdência Complementar.
A representação do Fórum presente na reunião também avaliou que a expectativa de reunião com o governo para o 2º bimestre não indicará nenhuma concessão. As categorias não podem entender este período como uma trégua ao governo.
Ainda foi colocada a necessidade de barrar a tramitação o PL na Assembleia Legislativa que cria a Previdência Complementar. Os sindicatos entenderam que é preciso desenvolver política no sentido de questionar a repartição das receitas do Estado, tais como: exigir a retirada dos aposentados e pensionistas do poder judiciário e legislativo do IPERN no cálculo do limite prudencial ; conhecer os devedores da Dívida Ativa do Estado; fazer novos estudos dos dados apresentados pelo governo.
O governo seja federal, estadual ou municipal atacam direitos dos trabalhadores para fechar as contas, daí o atraso de salários, congelamento salarial e ataque à previdência. Ficou claro também que o pagamento da antecipação dos 40% do 13º Salário não está garantido, podendo se configurar como um golpe forte nos servidores estaduais, quando muitos deles já anteciparam o usufruto do 13º com empréstimos em bancos.
O Fórum ficou de pegar os dados apresentados pelo secretário de Planejamento e contatar algum técnico para fazer o estudo com outra visão. A próxima reunião do Fórum será no dia 31 de maio, terça-feira, no auditório do Sinpol.