A direção do Sindsaúde havia solicitado a audiência no dia 18 de junho, em ofício enviado à Sesap, poucos dias depois da posse do novo secretário de saúde, Isaú Gerino, mas somente nesta quinta-feira, 9 de agosto conseguiu ser recebida. Os assuntos tratados foram muitos, mas os encaminhamentos ainda deverão esperar estudos da secretaria. Foi pedido ao secretário que fique à frente dos acordos da greve e ele garantiu que os prazos serão cumpridos. Quanto à mudança de nível também foi mostrado que os recursos estão assegurados no orçamento e que os mais de 10 mil servidores avaliados este ano receberão suas progressões até outubro. Ficou acertado ainda que será montada uma equipe para acompanhar as irregularidades nas escalas de plantão que estão sendo denunciadas por servidores desde que elas passaram a ser expostas na internet em maio deste ano. Foi apresentado o posicionamento dos servidores quanto ao ponto eletrônico. É preciso que ele atinja todos os níveis e profissionais para que tenha uma aplicação prática. Uma reclamação recente que surgiu após o decreto de calamidade na saúde foi a suspensão das férias e licença-prêmio. Segundo o secretário as agendadas serão mantidas. O Sindsaúde ainda solicitou que essa decisão fosse revista, pelo menos em relação às férias, uma vez que à calamidade não foi causada por nenhum desastre e sim por falta de planejamento. Proposta será analisada. Outro tema abordado foram as reformas dos hospitais. O Santa Catarina e o Rafael Fernandes já estão com novas empresas responsáveis pelas reformas e o Giselda também passará por obras bem como o prédio da Sesap e o Hospital de Macaíba. O Sindsaúde solicitou ainda que fossem suspensos imediatamente os cortes nos adicionais de insalubridade e que fosse criada uma lei estadual para reger este benefício. Além disso, que fossem reavaliados os cortes de todos os servidores que foram prejudicados. E que fossem pagas as dívidas com as empresas Safe e JMT para evitar o atraso no pagamento dos servidores terceirizados.